Trabalho Tu

INTRODUÇÃO

Quando analisamos a historia da humanidade percebemos que preconceito e discriminação são coisas que sempre estiveram presentes em nosso meio, alguns fatos históricos importantes como o holocausto da segunda guerra mundial o assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus, a escravidão de negros e índios e tantos outros eventos são marcados por puro preconceito e discriminação. Qualquer grupo social pode ser alvo de preconceito ou discriminação e os malefícios são dos mais diversos podendo ser pequenos ou extremamente relevantes como citado nos exemplos acima. A definição mais utilizada para o preconceito é a explicitada por Allport (1954), trata-se de uma atitude dotada de afeto negativo, ou seja, as informações e crenças que se tem de um determinado grupo social, junto com o julgamento dessas informações e os sentimentos negativos, no preconceito não necessariamente existe o comportamento. De acordo com Pereira, Torres e Almeida (2003), o preconceito não deriva apenas de características psicológicas individuais, mas, sobretudo, das relações de poder entre grupos. Essas relações geram representações que justificam os processos de discriminação contra grupos minoritários, entendidos aqui não por sua representação numérica, mas pelo poder social conferido a eles. Discriminação é quando o preconceito é expresso através de comportamento como expressões verbais ofensivas, desprezo frente a um grupo social e agressividade. Ao mesmo tempo que podemos ter expressão de atitudes e comportamentos hostis em relação a um grupo alvo e o novo, também temos situações em que sua expressão apresenta-se de forma menos aberta e mais encoberta (Browser,1995; Kinder & Sears, 1981; Mummendey & Wenzel, 1999). Esse trabalho trata-se de uma resenha critica do documentário Blue Eyed, onde a norte-americana Jane Elliott elabora workshops sobre racismo com o objetivo de mudança de atitudes mostrando as pessoas como é estar do lado do grupo alvo do preconceito.