Trabalho sogre o cafe

Plantações e pastagens

As culturas de subsistência

No inicio tudo era mata e tudo era viável para os pioneiros que aqui chegaram o solo ainda quente das queimadas o pioneiro começa a semear sem nenhum tipo de preparação, único instrumento que pode auxiliar esse manejo é a enxada. Após alguns anos já com o terreno aberto sem os escombros da floresta devastada o instrumento utilizado é o arado leve que sem roda e de manejo fácil facilita no trato com a terra. Vários outros instrumentos foram importantes no inicio assim como a carpideira triangular e a carpideira de três pontas com o tombador de terra que tinha como benefícios abrir sulcos mais profundos.
Pela simplicidade do seu equipamento o pioneiro aproxima-se do caboclo e com culturas e visões diferentes muitos deles vinham do sul, entre eles encontram-se japoneses que plantaram um pouco de soja e variedades em legumes, espanhóis com suas ervilhas e baianos com o plantio de mandioca. Seus sistemas de plantio eram variados dentro de uma mesma propriedade, se fazia o plantio de uma cultura dominante e seu e por volta ou entre estas plantavam outras espécies para melhor utilizar seus espaços.
Essa policultura desordenada em que tudo e misturado não consegue dissimular os dois cereais pioneiros, o milho e o arroz. Eles se encontram constantemente e por toda parte, na variedade da paisagem rural, tanto nas derrubadas ainda fumacentas, como na retaguarda da franja pioneira, desde a Alta Araraquense ate o norte do Paraná.
O milho teve se apogeu na imigração italiana que adotou essa cultura em substituição a mandioca que era o alimento básico da mão de obra das fazendas. A partir de 1930 foi com que o arroz começou a aparecer como concorrente do milho, um pouco mais a frente em 1945 o arroz começa a ser plantado com mais estimulo havendo aqui um aumento considerável da sacas de arroz e um aumento na demanda no comercio abastecedor externo e no consumo interno, neste período o arroz deixa de ser uma cultura de