Trabalho sobre luiz inácio lula da silva

Introdução

Luiz Inácio Lula da Silva, líder sindical e um dos fundadores do PT, foi eleito pela primeira vez em 1986 como deputado federal e disputou três vezes a presidência, em 1989 contra Fernando Collor de Melo, perdendo no segundo turno das eleições, e em 1994 e 1998 contra Fernando Henrique Cardoso. Em 2002, a eleição de Lula foi uma investida nunca vista antes na história atual das democracias modernas, pois, pela primeira vez, um partido da esquerda ascende ao poder e mostra uma nova etapa da democracia no Brasil. Os três poderes e as classes dominantes sempre ‘impediam’ a ascensão da esquerda e não é a toa que Sérgio Buarque de Hollanda faz uma célebre afirmação em seu livro “Raízes do Brasil”, de que, no Brasil, “a democracia sempre foi um lamentável mal-entendido” Muitos autores citam essa passagem da historia, como uma revolução sem o uso da força bruta, mas uma revolução por meio da democracia. Lula, apesar de, quando líder sindical, teve alguns argumentos radicais, definitivamente, nunca foi um revolucionário, talvez nunca teve a intenção de ser, apesar do histórico comunista de seu irmão preso na ditadura e também operário, ele nunca se apresentou como uma liderança revolucionaria que estivesse disposto a liderar as massas brasileiras para a construção de uma nova sociedade brasileira, socialista em especial. Se analisarmos mais criticamente a postura de lula, como não radicalista, e sim como se denominava: Paz e amor, podemos entender algumas ações que ele executa em seu governo, como a carta que escreve quando assume o poder, para garantir a tranqüilidade do mercado, em que esclarece que não iria adotar ações muito radicais, em que a esquerda se baseia, por exemplo. Ele sabia que a ideologia e o sonho de setores mais à esquerda tinha esperanças de um rompimento com a estrutura inibidora de demandas populares, mas também tinha conhecimento que um ruptura com esse Estado já constituído, democrático, mas inserido em um