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MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS

Resumo: O livro de Machado de Assis, ”Memorias póstumas de Brás Cubas” foi baseado numa narração em primeira pessoa e postumamente, o narrador se auto intitula um defunto-autor, um morto que resolveu escrever suas memórias. Ele inicia a narração nos seus últimos momentos de vida, e descreve a cena do seu enterro, dos delírios antes de morrer, até retornar a sua infância.

Brás Cubas vinha de uma família rica, onde era um menino arteiro, mimado e protegido pelos pais, sem ter que se preocupar com nenhuma responsabilidade. Aos dezessete anos conheceu Marcela, uma espanhola que era uma prostituta de luxo, por quem se apaixonou. Conquistou-a e viveu um romance, Brás enchia-a de caros presentes e foi assim que gastou um pouco de sua herança. Seu pai, nessas circunstâncias, o mandou à Europa para cursar a faculdade, ele vai contrariado para a faculdade, e Marcela não vai se despedir dele, como tinha sido combinado. Quando chegou à Europa fez faculdade, formou-se e ficou vivendo lá, mas teve de voltar após um comunicado de seu pai, falando que voltasse ou não veria sua mãe viva. Poucos dias após a chegada de Brás sua mãe faleceu. Depois disso ele se trancou em casa e ficou a se dedicar à leitura, passado algum tempo seu pai esteve com ele. Em certo momento de sua vida, Brás Cubas tem seu segundo e mais duradouro amor, Virgília, parente de um ministro da corte, aconselhado pelo pai, que via no casamento com ela um futuro político. No entanto, ela acaba se casando com Lobo Neves, que arrebata do protagonista não apenas a noiva como também a candidatura a deputado que o pai preparava. Após tais acontecimentos o pai de Brás faleceu. Brás voltou a viver sozinho, escrevia versos algumas vezes. Desse ponto até o fim da vida, Brás se dedica à carreira política, que exerce sem talento, e a ações beneficentes, que pratica sem nenhuma paixão. O