Trabalho pedagogia

Memória do Professor: Quando estava no Ensino Fundamental, fazia diversos trabalhos em grupo, tanto em sala de aula, como em bibliotecas (UNICAMP, Prefeitura de Campinas...) e até em casas de amigos. Certa vez, meu professor entregou uma bexiga para cada um da classe, pediu para que enchêssemos e colocou uma música no rádio. Ele nos disse que teríamos que ficar jogando as bexigas para cima de forma que não caíssem no chão e que iria fazer sinal para alguns de nós, os quais teriam que sair da brincadeira. Os alunos que iam ficando, não poderiam deixar as bexigas caírem, os alunos sairiam, mas as bexigas que eles estavam jogando continuariam no jogo. No início foi fácil, mas à medida que os alunos iam saindo, foi ficando complicado, mais difícil, pois tínhamos cada vez mais trabalho para equilibrar as bexigas, cada vez em número maior que o de alunos. Terminou a brincadeira quando ficou apenas uma criança sozinha tentando manter todas as bexigas no ar. Com tudo isso, o professor quis nos passar a idéia de que o trabalho em grupo também é assim, quanto mais elementos do grupo ficarem de fora na hora da execução, mais trabalho e menos chance de sucesso terão os elementos que estiverem executando o mesmo.

Refletindo sobre laissez-faire (deixar fazer à vontade) deve ser utilizado em sala de aula? O professor transmite valores, princípios, direciona a atenção do aluno para seus pontos de vista, suas preferências e opiniões. Na verdade, ele é um formador de opinião e esse é o lado político da educação. O modo de lidar com a turma vai se refletir também na aceitação ou na rejeição da aula. Ao falarmos em motivação no processo de aprendizagem escolar, é extremamente relevante salientar a relação professor x aluno, pois o modo como esse relacionamento se dá vai dimensionar e direcionar a questão da motivação. Um professor, consciente de seu papel, sabe que sua tarefa é orientar o aluno em seu aprendizado, tornando-o mais crítico, buscando sempre