TRABALHO PA 5

O Nasher Sculpture Center surpreende a cidade de Dallas ao exibir uma parte de suas obras em um jardim e a outra em um edifício que, à diferença das galerias tradicionais, tem cobertura de vidro que filtra a luz natural e proporciona sombreamento. Esse recurso é utilizado para destacar formas e texturas das esculturas expostas.

Cerca de 30 mil metros quadrados na área central de Dallas foram destinados para o distrito das artes, que já recebeu obras como uma casa de ópera, deNorman Foster, e um teatro projetado por Rem Koolhaas. O Nasher Sculpture Center, que ocupa um terreno nesse distrito, próximo ao Morton H. Meyerson Symphony Center, é uma construção horizontal, entre as vizinhas torres verticais de aço e vidro que caracterizam a capital do Texas.

O museu exibe uma parte de suas esculturas ao ar livre e a outra em uma edificação protegida por cobertura transparente que exerce a dupla função de filtrar a luz natural e proporcionar sombreamento, para que as obras ali expostas estejam protegidas da incidência direta da luz solar.

O projeto atende à proposta apresentada ao arquiteto Renzo Piano pelo empresário Raymond Nasher, que atua no setor de construção de shopping centers. Nascido em Boston e com raízes em Dallas, Nasher desenvolveu grande paixão por esculturas e tem, atualmente, a maior coleção particular do mundo.

O museu reúne cerca de 300 trabalhos de artistas como Rodin, Matisse, Picasso, Giacometti, Calder, Moore, Mirò e Isamu Noguchi, entre outros. Para abrigar essas obras de arte, Piano concebeu um museu-jardim de cerca de 10 mil metros quadrados, protegido por muros de pedra. O projeto destinou um espaço aberto para receber esculturas, enquanto a galeria de arte, escritórios e um pequeno auditório estão em área edificada.

Alta pressão

Nasher desejava abrigar sua coleção em um edifício com estrutura sólida e durável, mas que lembrasse “uma espécie de ruína imponente, em um terreno arqueológico de antiga civilização”. O museu ao ar livre, por