Trabalho não é lugar de pregação religiosa, apontam consultores. funcionário deve conversar com o chefe quando a crença puder comprometer a produção.

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Faculdade Anhanguera de Joinville

Administração
Trabalho: Problemas sociais que atingem as empresas

Trabalho não é lugar de pregação religiosa, apontam consultores. Funcionário deve conversar com o chefe quando a crença puder comprometer a produção.
Maria Carolina Nomura - Portal IG
Ninguém discute que a liberdade religiosa é um direito constitucional. Contudo, quando a questão é abordada no ambiente de trabalho, problemas podem surgir, na avaliação de Hédio Silva Jr., presidente da Comissão de Direitos e Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP).
“Há um aumento do número de julgados que revelam que a temática da diversidade é um problema crescente no país”, diz.
Entre os principais atritos envolvendo religião e trabalho estão, por um lado, os de pessoas que se sentem ofendidas pela conduta da empresa quando não permite que folguem em dias especiais para sua religião que não sejam feriados nacionais. Por outro lado, as desavenças que ocorrem em relação a colegas que se sentem constrangidos quando abordados insistentemente por pessoas muito religiosas.
“É uma linha tênue”, afirma Hédio. No entanto, o advogado é categórico em afirmar que local de trabalho não é lugar para pregação religiosa – nem por parte da empresa e nem do empregado. “Sensatez e equilíbrio são as palavras-chave. O que não se pode é coagir a pessoa, ter uma abordagem desrespeitosa, constrangedora.”
Preconceito - De acordo com o Centro Tanenbaum para o Entendimento Inter-Religioso (www.tanenbaum.org, em inglês), apenas 4% das organizações norte-americanas têm uma política expressa sobre como tratar o tema religião no ambiente de trabalho.
Segundo a sua fundadora, Georgette Bennett, após os ataques de 11 de Setembro nos Estados Unidos, as organizações perceberam que estavam negligenciando a questão da religião no trabalho.
Uma pesquisa de caráter exploratório feita pelo instituto constatou que 66% dos entrevistados foram vítimas de preconceito ou

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