Trabalho matrix
O filme Matrix faz alusão direta à filosofia. Conta a história de um hacker chamado Neo, que queria justamente descobrir o que era a Matrix. Para isso, ele se encontra com um homem chamado Morpheus, que pede para que ele escolha entre duas pílulas, uma azul e a outra vermelha. Cada uma lhe indicava um caminho: o do conhecimento ou o da ignorância. Ele toma a pílula vermelha (do conhecimento) e descobre, então, que o mundo em que vivia era uma realidade simulada por computadores, um enorme mundo virtual chamado Matrix. A verdadeira realidade era um mundo governado pelas máquinas, que mantinham os seres humanos em pequenas cápsulas, onde sua energia era captada e usada para abastecer um gigantesco sistema de inteligência artificial, enquanto suas mentes eram mantidas em uma espécie de sonho. Morpheus era o líder de um grupo de rebeldes que queria libertar os outros humanos das máquinas, e para isso precisava encontrar aquele que era denominado como “o escolhido”, alguém que seria capaz de transcender a Matrix e salvar a humanidade. Ele acreditava ser Neo “o escolhido”.
Já a partir desses dados básicos, como o nome dos personagens, por exemplo, e da própria realidade simulada, podemos identificar certas referências filosóficas inseridas no contexto do filme.
Neo, por exemplo, nome dado ao personagem principal da trama, significa “novo ou renovado” e, nesse sentido, torna-se aquele que se renova através do conhecimento de uma nova realidade, e também que traz consigo a possibilidade de algo novo, de mudança. Morpheus, que na mitologia grega era o filho do sono e da noite, capaz de sobrevoar o mundo e tocar as cabeças dos homens com uma papoula vermelha, fazendo-os sonhar e aparecendo em seus sonhos, faz, em Matrix, o papel daquele que oferece o conhecimento acerca da realidade, aquele que toca a mente das pessoas oferecendo a liberdade. Como na mitologia grega, é através do sonho que se comunica com Neo pela primeira vez, assim como é