Trabalho Laranja Mec nica e Behaviourismo

Introdução

O presente trabalho versa sobre o filme “Laranja Mecânica” e a teoria behaviorista, com seus métodos de condicionamento que encontramos presentes no filme. Pretende-se neste trabalho, apresentar o filme através de uma sinopse, demonstrar a teoria behaviorista por meio de fundamentação teórica, fazer uma análise do filme à luz desta mesma teoria e, por fim, apresentar nossas considerações finais do trabalho, seguido de respectiva bibliografia. O filme, no original em inglês “Clockwork Orange”, dirigido por Stanley Kubrick em 1971, provém do livro homônimo de Anthony Burgess, publicado em 1962. O filme se passa num ambiente futurístico, porém indeterminado e sua temática principal é a violência (ou “ultra-violência”, como seus personagens se referem), abordando também a sexualidade, questões de convivência familiar, sistema penitenciário, questões políticas e, fazendo uma exposição sobre o direito ao livre arbítrio. O título do filme “Clockwork Orange” significa ao pé da letra, “Laranja com Mecanismo de Relógio”, fazendo-nos pensar em uma visão mecânica, artificial, robótica, programável. Já o termo “Orange” que significa laranja, nos leva, particularmente, a ver semelhança, no inglês, com a palavra “orang – utan”, ou seja, um macaco (no caso alaranjado mesmo), uma criatura, um animal. Seria, certamente, uma alusão ao ser humano como animal e, portanto, domesticável pelo procedimento behaviorista (a técnica Ludovico do filme) utilizado por cientistas para reintegrar à sociedade o jovem protagonista, considerado como um “animal”. Tanto o livro como o filme nos mostra os jovens violentos se expressando lingüisticamente no “código Nadsat” (adolescente em russo, em analogia temos “teen” do inglês). No princípio, o vocabulário parece incompreensível. Mesmo não se sabendo nenhuma palavra russa e parecendo, à primeira vista, indecifrável o significado, compreende-se a idéia ao se analisar o contexto da frase. Temos como exemplo uma palavra muito