Trabalho Geologia Thaie S Alberti

5310 palavras 22 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
GCN7006 - FUNDAMENTOS EM GEOLOGIA

As grandes extinções ao longo das eras geológicas.

Aluna: Thaís B Alberti
Professor: Roberto Fabris Goerl

Novembro 2014
Introdução
As extinções são comuns na história da vida na Terra. O registro fóssil é testemunha disso. Estima-se que mais de 99,9% de todas as espécies que já existiram ao longo dos últimos 3,85 bilhões de anos estão extintas. Assim, depreende-se que qualquer espécie, mais cedo ou mais tarde, desaparece, seja em decorrência de uma menor aptidão ecológica, seja em função de alguma catástrofe. Portanto, qualquer debate acerca da extinção futura de uma espécie deve buscar uma resposta para a pergunta “quando”. As extinções sempre estiveram associadas ao declínio evolutivo, sendo-lhe atribuído um caráter eminentemente destrutivo. Todavia, ocorre que as extinções parecem ter tido papel decisivo em diversos câmbios de biodiversidade, uma vez que, ao eliminar os táxons protagonistas, disponibilizaram inúmeras zonas adaptativas e propiciaram a irradiação de grupos até então obliterados. Até a metade do século XIX, pouco se sabia a respeito dos padrões históricos de diversidade da vida. Somente em 1860, um ano após a publicação da Origem das Espécies, o geólogo britânico John Phillips (1800-1874) formalizou os conhecimentos concernentes à diversidade existente no Fanerozóico, ao dividi-lo em Paleozóico, Mesozóico e Cenozóico. Ele utilizou justamente os períodos de baixa diversidade e altas taxas extincionais para definir essas Eras. Uma compilação realizada por John Sepkoski acerca dos registros fossilíferos de famílias e gêneros de animais marinhos extintos ao longo do Fanerozóico abriu caminho para a análise de padrões globais de extinções. Um marcante artigo escrito por Raup; Sepkoski (1982), versando sobre as taxas extincionais, reconheceu a existência de cinco grandes

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