trabalho fabio
O Brasil vem ocupando posição de destaque na produção e exportação de grãos do no cenário do agronegócio mundial. A produção de soja, no Brasil, ganhou nos últimos 20 anos, espaço no centro das decisões econômicas, não só pela excepcional opção de cultivo, como também pela importância atribuída a esta mercadoria na pauta de exportações.
A produção agropecuária possui particularidades que a diferenciam dos demais setores econômicos. Tais particularidades estão ligadas a riscos diversos como: clima, perecibilidade dos produtos, doenças e pragas, ciclos de culturas e preço de comercialização, dentre outros. Em resumo, a atividade implica em riscos de produção e de preço.
Segundo Dabdab et al.(2010, pg. 42) existem 4 tipos de mercados principais em que o produto pode ser comercializado conforme a seguinte tabela:
Existem também 3 tipos de contratos a serem explorados de derivativos agrícolas, o Contrato a termo, contrato futuro e o contrato de opções.
O contrato a termo pode ser definido como um contrato que responsabiliza as partes (promessa) na compra e venda dos produtos agrícolas, estabelecendo se previamente preço, qualidade, quantidade, data e local de entrega futura dos produtos (SILVA NETO, 2002). Independentemente do que ocorrer com os preços dos produtos no mercado (baixa ou alta), o vendedor e o comprador terão que honrar o compromisso assumido em contrato, ou seja, “são obrigados a comprar ou a vender certa quantidade de uma commodity a determinado preço e em determinada data futura” (BM&F, 2007a, p. 11).
No contrato futuro, as partes ficam obrigadas a comprar ou vender o objeto da negociação, ou seja, o contrato padronizado e disponível no mercado de derivativos (bolsa), pelo preço negociado em pregão (eletrônico ou de viva voz). A diferença para o contrato a termo, além da padronização dos termos do contrato, é que as partes não precisam necessariamente pagar pelos produtos ou entregar a mercadoria, podendo reverter suas posições na