Trabalho Escravo nas Usinas hidrelétricas

Trabalho escravo nas usinas hidrelétricas
A construção de uma usina hidrelétrica causa muitos danos ambientais e sociais a usina hidrelétrica do madeira situada em Rondônia é famosa pelas duas causas. Os trabalhadores dessa usina foram aliciados por intermediários que prometeram salário de até R$1,2 mil. As vítimas estavam trabalhando para a Construtora BS. Os trabalhadores tiveram que arcar com as despesas até MT no município de Sorriso aonde se encontra a sede da BS, o restante da viagem a empresa arcou com o transporte. A irregularidade já se deu no inicio de os trabalhadores terem que arcar com as despesas um trecho da viagem. Atraídos pelos ganhos, logo ao chegar no local de trabalho descobriram que seriam registrados com salário mínimo e submetidos a um regime de dívidas quando chegaram ao canteiro de obras. Auditores fiscais foram apurar uma denúncia e, na primeira averiguação constataram irregularidades na construção da nova Vila Mutum, para onde serão transferidas as famílias que residem na área que será inundada. Os problemas estavam relacionados ao meio ambiente de trabalho e às questões ligadas à saúde e segurança. Não havia fornecimento sequer de água potável. Nem todos os empregados utilizavam Equipamentos de proteção individual. Alguns trabalhadores não tinham registro na carteira de trabalho, na ocasião, a Construtora BS se comprometeu a regularizar a situação. A equipe de fiscalização retornou ao local 2 semanas depois e, ao entrevistar trabalhadores, verificou que havia 38 pessoas em situação análoga à escravidão. Elas se encontravam alojadas num barracão de madeira improvisado, sem camas. O alojamento era completamente irregular, com colchões improvisados, sem instalações elétricas e sanitárias adequadas. E estava superlotado. O banheiro era feito de tábuas de madeira e não tinha teto. A fiscalização interditou o alojamento. A empresa pagou o valor referente às verbas rescisórias do contrato de trabalho dos 38 empregados e arcou com as