Trabalho Direito E Psicologia Cap1 4 Freud

João Carlos Sampaio de Lacerda

Resumo Capítulos 1 ao 4 do livro “O Mal Estar Na Civilização”

Nesta obra de Freud ele começa por identificar e explicar o ego do ser humano. Este ego é o sentimento que vincula o ser humano como mundo desde o inicio de sua vida e possui uma fronteira mutável ao longo da vida. Quando nasce, o bebê não é capaz de distinguir o Eu do mundo exterior, porem alcança essa distinção com o tempo a partir de diversos estímulos. Percebe que não consegue saciar seu desejo de mamar sempre que deseja, pois isso não depende apenas dele. É assim que o Eu se contrapõe inicialmente a um “objeto” – o peito materno –, algo que se acha “fora” e somente através de uma ação particular – o grito – aparece. Por meio da dor e do incômodo, o bebê é estimulado a isolar todas as fontes de desprazer, distinguindo o que pertence ao Eu do que faz parte do mundo exterior. Essa separação do Eu com o mundo exterior é proporcionada pelas frequentes, múltiplas e inevitáveis sensações de sofrimento e desprazer, cujo afastamento e cuja fuga são impostos pelo princípio do prazer, no exercício de seu irrestrito domínio. Surge, então, uma tendência a isolar do ego tudo que pode tornar-se fonte de tal desprazer, a lançá-lo para fora e a criar um puro ego em busca de prazer, que sofre o confronto de um ‘exterior’ estranho e ameaçador. Porém, algumas das coisas difíceis de serem abandonadas, por proporcionarem prazer, são, não ego, mas objeto, e certos sofrimentos que se procura extirpar mostram-se inseparáveis do ego, por causa de sua origem interna. A fim de desviar certas excitações desagradáveis que surgem do interior, o ego não pode utilizar senão os métodos que utiliza contra o desprazer oriundo do exterior, e este é o ponto de partida de importantes distúrbios patológicos. Freud afirma também que na mente é possível a existência tanto da forma primeira do ego, mesclado Eu e o mundo exterior, quanto sua forma alterada com os estímulos. Podemos apenas