trabalho de teoria do estado
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Como membro de uma comunidade indígena, desconhecia a literatura como um todo e não tinha um conhecimento de uma cultura que não fosse a minha. No entanto, com a chegada das caravelas de Cabral e, com ela, a vinda do professor de Teoria do Estado Wilson Madeira, adquiri um pouco de conhecimento sobre essa matéria com textos interessantes indicados pelo professor. Tenho então, com essa resenha, o objetivo de esclarecer todo o conhecimento adquirido de cada um dos textos lidos de forma resumida. O primeiro deles foi ‘’Paidéia – A formação do homem grego’’ escrito por Werner Jaeger e nele foi lido, especificamente, o capitulo chamado ‘’O estado jurídico e o seu ideal de cidadão’’. Primeiramente, devo iniciar citando que o termo paidéia significa a própria cultura e seus elementos essenciais construída a partir da educação, ou seja, educa-se o homem para ser um cidadão ideal. Em segundo plano, devo destacar duas visões da paidéia nesse capítulo, uma a partir de Homero e outra a partir de Hesíodo. Assim, começo por Homero, que defendia a educação baseada no cultivo das qualidades dos senhores e heróis. Com isso, o ideal paidêutico se encontrava nos poemas homéricos, cujos heróis eram o modelo realmente perfeito a ser imitado pelas novas gerações, a meta seria, dessa forma, ser detentor de areté,ou seja, de virtudes e valores. No entanto, A areté, muito longe de estar acessível a todos os homens, constituía, primordialmente, uma moral de elite, por estar ligada à nobreza familiar e à sua quantidade de riquezas materiais. Somente os aristocratas tinham acesso às epopeias, o que limitava, consideravelmente, o poder da paideia. Já para Hesíodo a fonte de cultura é o valor do trabalho. Para ele, o trabalho é o caminho para a arete. Portanto, o heroísmo não se manifesta apenas nas lutas em campo aberto, entre os cavaleiros nobres e seus adversários, mas também na luta silenciosa e persistente dos que trabalham a terra, o que exige disciplina e outras