Trabalho de Portugues

O Modernismo no Brasil
1ª Geração (1922) O ambiente de transformações culturais que culminou com a realização da Semana de Arte Moderna começou a se delinear muito antes de 1922. Em 1917, o cenário cultural agita-se com a realização de uma controversa exposição de quadros da pintora Anita Malfatti. Presente à exposição, o escritor Monteiro Lobato publicou, no dia 20 de dezembro, um polemico texto (Paranóia ou Mistificação?) no jornal O Estado de S. Paulo, em que a criticava severamente o estilo vanguardista da pintora. O texto era bastante eloquente em sua virulência contra o novo ou, como preferiu Lobato, contra a “arte moderna”. O impacto provocado pela critica foi, como se pode supor, grande. Lobato afirmava como valores a serem preservados exatamente os princípios de imutabilidade e conservadorismo que os princípios de imutabilidade e conversadorismo que os artistas “modernos” desejavam negar. Pior, comparava esses artistas a loucos e as crianças, como se não houvesse qualquer fundamento racional ou artístico nas obras que produziam. O grupo modernista decide, em razão do ataque sofrido, unir-se em torno de objetivos comuns, em uma tentativa de tornar mais visíveis para a opinião publica as novas tendências artísticas europeias. O ano de 1922 traria as comemorações do centenário da Independência. Não poderia haver melhor ocasião para a divulgação definitiva daquele que seria, sem duvida, o nosso grito de independência cultural. Os dias 13,15 e 17 de fevereiro estavam destinados a transformar definitivamente o panorama artístico brasileiro. No Teatro Municipal de São Paulo, em noite de gala, seriam realizados os eventos da Semana de Arte Moderna. Participavam do grupo que idealizou a programação dos eventos, e neles atuou, os escritores: Graça Aranha, Mário de Andrade, Oswaldo de Andrade, Menotti del Picchia, Ronald de Carvalho, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet; os artistas plásticos: Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Di