Trabalho De Portugu S

A obra literária O Crime do Padre Amaro de Eça de Queiróz retrata fielmente as obras realistas-naturalistas, contando uma história fictícia de um romance proibido entre um jovem padre, Amaro Vieira e Amélia, uma moça bela e muito cobiçada na cidade de Leiria. Tudo começa quando Amaro é nomeado o novo padre da cidade de Leiria, substituindo o falecido pároco José Miguéis.

Amaro foi escolhido padre de Leiria sob influências políticas. Sua chegada gerou grande alvoroço na cidade, pois José Miguéis (o antigo pároco) não era muito querido entre os devotos, e agora em seu lugar entrara um jovem rapaz, inexperiente, que havia saído do seminário há pouco tempo. Amaro, conhecido apenas do Cônego Dias a quem chamava de padre-mestre, se hospedou na Rua da Misericórdia na casa da S. Joaneira(Augusta Caminha) mãe de Amélia, que costumava receber hóspedes em sua moradia. Durante as noites a casa da S. Joaneira havia encontros de cleros e amigos, que saboreavam o jantar, jogavam e ouviam Amélia tocar piano. Foram nesses encontros, que Amaro pôde observar e aproximar-se de Amélia, que era pretendente de João Eduardo.

Em certa noite, todos se retiraram, Amaro vai se deitar e tenta rezar, distraído estava pensando nas pessoas que havia conhecido e em Amélia, a quem despertava grande interesse. Assim ressurge o desejo sexual de Amaro, que sofrera com o mesmo problema durante o seminário, reconhecia também o fato da batina lhe impedir de tê-la, João Eduardo que podia dar-lhe seu nome, uma casa, a maternidade e ele só poderia dar-lhe sensações criminosas e os terrores do pecado. Amélia por sua vez, pretendente de João Eduardo reconhecia que “não tinha nenhuma inclinação pelo rapaz”, apesar de que achava-o simpático, bom moço; poderia ser um bom marido, mas sentia seu coração adormecido. Recordava-se de sua paixão por Agostinho que havia a “abandonado”, e não conseguia controlar seu interesse por Amaro.

Satisfeito hospedado na casa da S.Joaneira, Amaro aproximava-se cada vez mais