Trabalho de história

| MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICAINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁSCampus Itumbiara |

Portfólio de História

Itumbiara-GO
2011

1º Encontro- 15/02/11

A história não pode ser vista com olhar maniqueísta, então temos que tentar compreendê-la com múltiplos olhares. Temos que parar de analisar todos os problemas de um ponto de vista exclusivamente europeu. Quando aconteceu o encontro da América e da Europa houve um choque cultural, os índios se vestiam totalmente diferente dos padrões europeus, andavam praticamente nus, e eles praticavam também o canibalismo. Por esses e por outros motivos os índios eram vistos como selvagens pelos europeus, e eles achavam que estavam no ápice e que eram super civilizados. Eles nunca tiveram a curiosidade de estudar as diferenças culturais, para eles o que importava era que os índios não eram civilizados e eles eram. Os meios de produção dos índios que viviam no Brasil eram de propriedade coletiva, a sociedade não era dividida em classes, não tinha Estado organizado, as crianças e os idosos tinham maior liberdade nas tribos, viviam em paz antes da chegada dos europeus. Na América existiam comunidades que já eram complexas antes da chegada dos europeus, complexas em vários sentidos.
Nas comunidades dos incas e dos astecas, por exemplo, tinha divisão de classe social, o Estado era organizado (com administração de nobres, ministros, generais), cobravam impostos (os camponeses pagavam com o que produziam), construíram pontes, canais de irrigação. Como já deu pra perceber essa sociedade tinha um grau de complexidade bem significativo, então as descobertas não foram trazidas pelos europeus. A cobiça dos europeus por terra e por riqueza era tanta que eles não pensaram duas vezes antes de matarem os índios, queimar aldeias. Eles vieram de uma sociedade que usava a força militar para impor respeito e conquistar riquezas. A violência não foi só física,