Trabalho De Ensino Fundamental

Etapa 1
Na Idade Média, a criança era vista como um pequeno adulto, eram mal tradas, desprezadas ou tratadas como empregados e considerada como alguém que não era merecedora de cuidados especiais. Nas sociedades, a infância era um período que quase não existia e passava rápido, assim que a criança adquiria certa independência, passava a participar da vida dos adultos e de seus trabalhos. A criança relacionava-se muito mais com a comunidade do que com os próprios pais. A aprendizagem e a socialização não eram realizadas pela família ou pela escola, mas por toda a comunidade. Com a ascensão do capitalismo, os valores individuais ganham cada vez mais importância a criança transforma-se num investimento lucrativo para o Estado, ela é vista como uma força de produção que traria lucros a longo prazo e passa a ser valorizada a partir de um modelo pedagógico que via educá-la com o objetivo de assegurar o futuro da civilização.
Dentro da história pode-se observar que a criança era tratada como ser invisível, e foi marcada por uma natureza a ser corrigida.
Com tudo a concepção de criança defini-se como um ser que possui uma natureza que a caracteriza como ser que sente e vê o mundo de um jeito muito próprio, que precisa ser compreendido e respeitado, a criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, e que tem uma determinada cultura.
A concepção de educação infantil deu-se inicio no século XVIII e foi criada para atender mães trabalhadoras pobres, assim garantindo que seus filhos ficassem em um bom ambiente onde aprenderiam bons costumes, a obediência, ordem pronunciar bem as palavras difíceis e ter noções morais e religiosas entre muitos outros, enquanto as mesmas saiam para trabalhar.
Robert Owen que criou uma escola, em 1816 para os operários de sua indústria, seus filhos e a comunidade de New Lanark, na Escócia, com uma classe infantil, que recebia crianças dos dois aos seis anos