trabalho de enfermagem

1658 palavras 7 páginas
1. INTRODUÇÃO A insuficiência cardíaca descompensada é uma das principais causas de internações hospitalares em todo o mundo, sendo responsável por grande parte dos gastos com saúde pública. Dados epidemiológicos indicam que a incidência de insuficiência cardíaca está aumentando progressivamente, sobretudo em idosos. É uma síndrome clínica que requer mais investimentos em recursos físicos e humanos. Além disso, as novas opções de tratamento devem ter como objetivo melhorar a qualidade de vida, reduzir o tempo de internação e aumentar a sobrevida dos pacientes. Até recentemente, havia poucos estudos sobre a patologia, e essa síndrome clínica não estava claramente caracterizada. Um dos primeiros documentos a enfocar essa entidade foi a I Diretriz Latino-Americana para Insuficiência Cardíaca Descompensada. Neste documento, ICD é definida como uma síndrome clínica na qual anomalias cardíacas estruturais ou funcionais fazem com que o coração seja incapaz de ejetar e/ou acomodar o sangue dentro de valores pressóricos fisiológicos, causando, assim, limitação funcional e exigindo intervenção terapêutica imediata. Essa definição ampla abrange três pontos principais: uma explicação fisiopatológica, um quadro clínico de apresentação e a necessidade de intervenção terapêutica em caráter de urgência.
A ICD pode ser dividida em três categorias:
1) Insuficiência cardíaca aguda (sem diagnóstico prévio): corresponde ao quadro em que a síndrome clínica de insuficiência cardíaca ocorre em portadores de IC sem sinais e sintomas prévios de IC.
2) Insuficiência cardíaca crônica agudizada (exacerbação aguda de um quadro crônico): corresponde ao quadro clínico em que ocorre exacerbação aguda ou gradual dos sinais e sintomas de IC, em repouso, em pacientes com diagnóstico prévio de IC, exigindo terapia adicional imediata.
3) Insuficiência cardíaca crônica refratária (baixo débito cardíaco crônico e/ou vários graus de congestão): corresponde ao quadro clínico em que pacientes com

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