trabalho de civil

Corpo e Identidade: corpo como signo da identidade ou o “eu” que pensa o corpo?
(Item 2 – Corpo e alma/mente:concepções clássicas da filosofia)
A análise de homem segue ao longo da história se desdobrando em material (corpo) e imaterial (alma, mente intelecto, espírito e etc.) Para Aristóteles a essência do homem deve ser analisada, o homem como animal político racional. Para Platão, o corpo é unificado, é a ‘prisão da alma’, estágio. Após a morte, o corpo se separa da alma que foi aprisionada por ele.
Para os modernos, a explicação está em si mesmo, o homem cartesiano despensa o que é externo ao corpo para buscar a essência em si mesmo, o “eu subjetivo” de Descartes. Se o corpo é concebido pelo intelecto, trata-se do corpo pensado, e não da carne e do osso.
O argumento do “cogito” foi o mais aceito pelos filósofos modernos para definir o “eu”. Deve ser levado em consideração que a força do cogito está numa cadeira de argumentos prévios na primeira meditação, argumentos dos sentidos, do sonho, do deus enganador e do gênio maligno, todos amarrados pela dúvida hiperbólica. A realidade externa se sustenta apenas quando se impõem a uma leitura matemática, os que ficam de fora estão submetidos à dúvida.
Toda a realidade corpórea do método cartesiano divide o homem em duas substâncias distintas: res extensa e res cogitans. A realidade do homem como pensamento permanece, mas a do corpo é derrubada pelas dúvidas dos sentidos e dos sonhos. Para Descartes, o corpo não resiste a lógica metódica que o invalida. Já a mente sabe quando pensa, então jamais pode ser afastada, é inteligível de modo direto.
Segundo os cartesianos, a única entrada para o corpo seria concebida pelo intelecto. Ex.: Posso perder uma pena, mas meu intelecto continua o mesmo.
Enquanto o corpo platônico era condição para a alma, o corpo cartesiano é descartável, o intelecto é independente do corpo.
2 – Sujeito e objeto: localização dos conceitos
Na modernidade, o ser pensante é valorizado,