TRABALHO Controle Estatístico do Proces hellip

6.2 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

INTRODUÇÃO

Há aproximadamente uma década, muitas empresas instaladas no Brasil, iniciaram programas intensos voltados para Qualidade. Isto ocorreu como reflexo da evidente necessidade que as empresas européias e norte-americanas demonstravam como reação ao avanço das empresas orientais sobre o mercado mundial.

Os produtos e serviços oferecidos pelas empresas orientais, notadamente as japonesas, se apresentavam como um rótulo marcante, por elas chamado de Qualidade.

Os títulos atribuídos aos programas com TQC - Total Quality Control, TQM - Total Quality Management etc, passaram a se tornar conhecidos em todo o Brasil e estimularam uma verdadeira fobia na implementação dos programas de Qualidade.

Algumas entidades passaram, a exemplo de outros países, a premiar as empresas que se destacavam em Qualidade, inúmeros congressos foram realizados, visitas às empresas-modelo do exterior e outras diversas formas de divulgação e conscientização para a Qualidade, surgiram.

Porém, os resultados que foram efetivamente obtidos, ficaram muito aquém da expectativa. E a sensação que se pode ter é que muitas empresas adotaram programas de Qualidade para poderem projetar este aspecto, principalmente através da mídia, mas que pouco se refletiu no mercado.

Portanto, continuamos amargando o conceito de que, por diversas deficiências plenamente justificadas, o produto brasileiro não consegue competir com os estrangeiros.

Nossa conclusão é que isto não deve ser aceito como uma verdade e sobre ela, simplesmente fazer o que é possível; este "o que é possível" é que pode ser a chave para revertermos o quadro.

Esta premissa se baseia no fato de que os Programas de Qualidade não foram compreendidos na sua essência. Há que se ter uma completa compreensão por todos dentro da organização. Isto não ocorrendo, a Qualidade fica exposta ao subjetivismo e, portanto, se torna um símbolo da impossibilidade de aglutinar esforços na mesma direção.

Assim, a