Trabalho com grupo de drogatictos

INTRODUÇÃO

O trabalho desenvolvido com um grupo de drogadictos, de acordo com a psicanálise, visa ajudar a pessoa a entender qual o sentido que a droga tem na vida dele, e buscar novas perspectivas para sua vida, mudando assim sua realidade sem o uso da droga.
O terapeuta desenvolve um papel de mediador, não é uma autoridade, deixa o grupo livre para escolher o tema de cada sessão.
Deve ser feito um contrato especificando algumas regras e normas, que devem ser seguidas, afim de que o grupo se mantenha organizado.
A tendência do grupo é entender que a abstinência é a solução de seus problemas, sendo um momento bastante critico quando o grupo percebe que a abstinência não resolve todos seus problemas, e que ele precisa mudar alguns hábitos na sua vida, e aprender a lidar com as dificuldades que surgem, sem recair.

Grupos com Drogadictos

O trabalho com grupos de drogadictos é feito por diversas abordagens psicológicas, não tem alguma em especifico para este trabalho.
A teoria que será utilizada na descrição seguinte será psicanalista.
Nesta abordagem, a dependência não se da apenas pela droga em si, se da pela relação que o individuo estabelece com a droga. O sujeito é ativo, ele busca a droga, usa e se vicia. É uma relação dialética, não existe drogadicção sem dependência a uma droga, por outro lado, essa dependência não define o sujeito. A droga não ataca ninguém.
A categoria drogadictos é composta por indivíduos que possuem realidades psíquicas muito diferentes entre si, não é possível afirmar que apenas pessoas que possuam alguma psicopatologia são drogadictos.
Olhando por esse lado, a psicanálise tem por objetivo principal a particularidade do sujeito, buscando na terapia entender o sentindo da droga na vida do sujeito.
É difícil trabalhar com a psicanálise na clínica de drogadicção, gera muito impasse, porque a queixa é o uso de drogas, que geralmente é prazerosa, ou faz parte da identidade do sujeito, sendo sua