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O processo de pazJerusalém
Israel conquistou Jerusalém Oriental e a Cisjordânia na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Tradicionalmente afirma que Jerusalém é sua capital eterna e indivisível². Na cúpula de Camp David, pela primeira vez, um governante seu aceitou negociar alguma forma de soberania compartilhada na cidade. Os palestinos reivindicam a parte oriental da cidade como capital de seu futuro Estado
Os assentamentos
Mais de 170 mil judeus vivem em assentamentos nos territórios ocupados por Israel na Cisjordânia e na faixa de Gaza. O premiê Ehud Barak diz querer manter os assen-tamentos sob soberania israelense. Os palestinos afirmam que os assentamentos devem deixar os territórios
Água
Israel reivindica controle total dos recursos hídricos, incluindo os lençóis subterrâneos na Cisjordânia, cuja administração é reivindicada pelos palestinos
Refugiados palestinos
Há mais de 3,5 milhões de refugiados palestinos em países da região. Israel rechaça a idéia de permitir a volta de todos eles a seu território. Nas negociações, discute-se a autorização do retorno de pequena parte deles, em casos de reunificação familiar, e o pagamento de indenização aos outros refugiados
Fronteiras e segurança
A Autoridade Nacional Palestina quer uma Palestina independente, com poderes soberanos na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental e faixa de Gaza. Diz que as fronteiras em relação a Israel devem voltar ao que eram antes de junho de 67. Israel diz que não voltará às fronteiras de 67
Os conflitos
Em 14 de maio de 1948, uma resolução da ONU dividiu o território da Palestina entre árabes e judeus, criando o Estado de Israel.
Todos os regimes árabes da época rejeitaram a criação de Israel, e prometaram destruir o novo Estado judeu. Era o começo do conflito que já dura mais de 50 anos.
Após vários anos de guerra, em 1967, Israel invadiu e tomou a Margem Ocidental (controlado pela Jordânia), incluindo a cidade de Jerusalém, as colinas de Golã (que pertenciam à Síria),