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Introdução Também chamada de Sultanina ou Kishmish, no Mediterrâneo Oriental, sua terra de origem, a Thompson Seedless recebeu esse nome na América, em homenagem ao viticultor William Thompson, o primeiro a cultivá-la na Califórnia. Doce, suculenta, com formato alongado e coloração verde-amarelada, a uva Thompson é provavelmente a mais consumida do mundo. É também uma das mais antigas variedades de uva sem semente. Grande parte das passas brancas produzidas em nosso planeta são feitas com uvas Thompson. A variedade é rica em potássio e vitamina A, ácidos orgânicos e compostos fenólicos, que ajudam na prevenção das doenças coronárias (Embrapa). O mercado de uvas in natura apresenta tendência de aumento do consumo de uvas sem sementes, substituindo as tradicionais uvas com sementes . Em outros países como Estados Unidos as uvas apirênicas já dominaram o mercado, enquanto na Europa é crescente a demanda das uvas sem caroço. No caso do Brasil, os consumidores estão suceptíveis a mudança de hábitos de consumo, dando preferências as uvas apirênicas, consideradas de melhor qualidade, devido ao melhoramento genético. (STOUT, 1936).
O surgimento de uvas sem caroço, ocorreu a séculos por meio de mutação genética. (Maia, J.;D.;G.). Tecnicamente, chamadas de “apirênicas”, as uvas sem semente podem ser obtidas de duas formas : ou por partenocarpia, (quando ele se desenvolve sem que haja fecundação), ou por estenoespermocarpia (quando ocorre a fecundação, porém os embriões são abortados).
Embora muito cultivada e de grande importância na economia mundial, ainda há muito o que se pesquisar na genética da videira (HANCOCK,1992). A ausência de sementes tem sido uma característica exigidas pelos consumidores de uvas de mesa. O objetivo desse trabalho foi realizar as características e a composição química das uvas verdes sem caroço ( Uvas