Toxoplasmose

Nascimento, prevalência e as características de toxoplasmose congênita em Sergipe, Nordeste do Brasil.
A chance de exposição a formas infectantes do Toxoplasma gondii (T. gondii) é determinado pelas condições sócio- econômicas e culturais, incluindo as práticas de produção de alimentos, tratamento de água , higiene e hábitos alimentares. No Brasil, a soroprevalência de T. gondii em mulheres grávidas tem sido relatada a variar de 31% a 90% em diferentes regiões, sugerindo que esta população ainda é altamente suscetível à infecção toxoplasma.
A triagem neonatal tem sido utilizada para estimar a prevalência da toxoplasmose congênita (TC) em recém-nascidos brasileiros. No entanto, estudos anteriores têm-se centrado principalmente na região sul - sudeste e do Brasil. Em Sergipe, um estado quente e úmido localizado no Nordeste, o único estudo que avaliou a prevalência de TC até agora não foi baseada em uma amostra representativa da população.
Todas as crianças nascidas a partir de abril a outubro de 2009, que tinha secado amostras de sangue coletados como parte do programa de triagem neonatal obrigatória foram incluídos no estudo.
Os resultados positivos e limítrofes foram repetidos em duas alíquotas do mesmo DBS. Crianças com resultados negativos nos testes repetidos DBS foram considerados não infectados. Se alguma das alíquotas manteve-se positiva ou limítrofe, a criança foi convidada a retornar para a confirmação diagnóstica. Para confirmação, foi coletado sangue periférico de recém-nascidos e suas mães e submetidos a quantitativa anti- T. gondii IgG e IgM testes qualitativos.
As crianças foram consideradas não infectadas quando os testes de sangue periférico não detectou IgG e IgM em a mãe ou o bebê. Se as crianças e/ou mães tinham IgG positivo ou limítrofe e/ou resultados de testes de IgM, as crianças foram consideradas como tendo possível TC.

Antes do estudo, os profissionais responsáveis pela coleta de amostras nas 75 cidades receberam informações