Tomates verdes fritos

I N T R O D U C A O

O aumento do numero de pessoas idosas, é conseqüência de uma transição demográfica correspondente a taxas elevadas de pessoas envelhecendo, contra uma diminuição das taxas de fecundidade e de mortalidade. No começo do Século XXI, no mundo inteiro, existirão, em torno de 600 milhões, de pessoas idosas, ou seja, três vezes mais que há 50 anos. Por volta de 2050, elas deverão ser quase 2 bilhões, isto é , uma multiplicação por três em 50 anos.

A população mundial de pessoas idosas cresce num ritmo de 2% ao ano, ou seja, muito mais rapidamente que a população do grupo não idoso. Dentro dos próximos 25 anos, ela deverá continuar aumentando, num ritmo mais rápido que os outros grupos. A taxa de crescimento anual da população idosa, de 60 anos ou mais, alcançará 2,8% até 2030. Um crescimento tão rápido assim, também exigirá da maior parte dos países medidas econômicas e sociais de grande porte.

O número e a proporção das pessoas idosas variam, consideravelmente, de uma região para a outra. Nas regiões desenvolvidas, as pessoas idosas de 60 anos, ou mais, representavam em 2000, perto de um quinto da população; até o ano de 2050, elas deverão constituir um terço.

Os países do chamado Terceiro Mundo vem apresentando, nas últimas décadas, um progressivo declínio nas suas taxas de mortalidade e, mais recentemente, também nas suas taxas de fecundidade. Esses dois fatores associados promovem a base demográfica para um envelhecimento real dessas populações, à semelhança do processo que continua ocorrendo, ainda que em escala menos acentuada, nos países desenvolvidos.

As características principais desse processo de envelhecimento experimentado pelos países do Terceiro Mundo são, de um lado, o fato do envelhecimento populacional estar se dando sem que tenha havido uma real melhoria das condições de vida de uma grande parcela dessa população e, de outro lado, a rapidez com que este