Toler Ncia E Compaix O 1

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Tolerância e compaixão
Se os homens fossem iguais em competitividade ou em cooperatividade nós não teríamos um mundo, uma sociedade formada por indivíduos, mas por peças e componentes. A exclusão se tornaria algo fácil de fazer e se tornaria esquecida, banal. Se a questão é descaracterizar e uniformizar o individualismo não é preciso esperar pelo Weltgeist de Hegel, o nosso dia-a-dia mostra que já somos suficiente cruéis uns com os outros. Ao que parece o mal triunfa sempre.
A utopia Marxista criou em muitos a fantasia de que a extinção das classes sociais, e a realização dos benefícios prometidos por ela, poderiam ter acontecido se o problema do mal no coração do homem houvesse sido removido. Uma reflexão mais detalhada mostra que esse raciocínio não passa de mais uma forma de atribuir a fatores externos a culpa por nossas incapacidade . Se fizermos a conclusão de que o mal realmente predomina somos obrigados a concordar com pensadores como Joseph De Maistre( em cujas ideias estão algumas ideias das raízes do nazismo) para quem o mal esta por toa parte. Ele fala sobre como o homem destrói sem poupar nada e é cumpridora da “grande lei de destruição violenta das criaturas vivas”. A história mostra que as utopias morrem e ressurgem sempre, mas para Maistre a hegemonia do mal aborta as utopias.
É o que é ensinado no mito de Sisifo, no qual o personagem tina uma missão a cumprir: havia sido condenado pelos deuses a empurrar uma pedra enorme até o topo de uma montanha. Lá chegando, a pedra se desequilibrava, rolava até a planície e ele tina que descer e começar tudo de novo, empurrando-a morro acima e assim indefinidamente. Esse mito se adéqua pela inexorável rotina do nosso cotidiano, ele nos leva a uma pergunta: o que será que nos faz prosseguir sempre à frente, sem desistir? A descida, respondeu o filosofo Alberth Camsu: aquele momento em que Sisifo mais uma vez desce a Montanha em busca da pedra rolada para recomeçar a sua ação, mesmo sabendo-a absurda. É

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