Todorov

Tomando por base o livro de Todorov, que tem como objeto de pesquisa principal o conceito de alteridade que existiu entre os vários grupos de indivíduos na conquista da América, o autor fundamenta os seus argumentos em alguns teóricos como: Montonilia, Diego de Luanda, Sahagum, Las Casas e Duran.

Para entendermos o que é alteridade vejamos o que nos diz o dicionário Roth Rocha: “Alteridade é a concepção que parte do pressuposto básico de que todo o homem social interage e interdepende sozinho” [1].

O dicionário nos relata justamente o que o autor coloca, pois para Todorov o eu só pode existir quando eu tenho uma visão do outro que remeta a mim mesmo, é apartir desta visão que o autor analisar os diversos olhares que foram construídos na conquista da América. Podemos verificar este posicionamento de Todorov quando ele diz (1982, p. 2): “Podem-se descobrir os outros em si mesmo, e percerber que não é uma substância homogênia e radicalmente diferente de tudo o que não é si mesmo, eu é um outro. Mas cada um dos outros é um também, sujeito como eu”.

Quando analisamos a busca de entender o outro do ponto de vista de Las Casas onde o autor defini três planos para que possamos entender esta relação de alteridade, veja, no primeiro podemos notar a questão do julgamento de valor, onde podemos analisar as questões ligadas a dicotomia, ou seja, ou eu gosto dele ou eu nao gosto dele, ele é mal ou ele é bom, são relações que vão sendo trabalhados por Las Casas, a segunda relação é a aproximação ou distanciamento do eu outro e o autor finalisar que a terceira é você conhecer ou ingnorar o outro.

E, dentro deste contexto que Las Casas irá se aproximar do indio na tentativa de uma compreensão melhor do que venha ser o outro com a sua religiosidade e seus costumes, é claro que tudo isto dentro de uma perspectiva de analise e pesquisa.

O pensamento de Las Casas vai diferenciar justamente com o de Duran, quando este defendia a exclusão de todos os resquicios do