TOC
Alguns portadores dessa desordem acham que, se não agirem assim, algo terrível pode acontecer-lhes. No entanto, a ocorrência dos pensamentos obsessivos tende a agravar-se à medida que são realizados os rituais e pode transformar-se num obstáculo não só para a rotina diária da pessoa como para a vida da família inteira.
A pessoa com TOC em geral vive um intenso e solitário sofrimento, criando a falsa e desesperadora impressão de que ela é ”a única criatura na face da Terra que tem esse problema”. Tolo e doloroso engano: hoje sabemos que aproximadamente 4% da população mundial sofre de TOC, ou seja, uma em cada 25 pessoas apresenta esse transtorno. (SILVA, 2004). Ainda maior é o número de pessoas que sofrem de compulsão e/ou obsessão, sem apresentar o quadro completo do TOC. Já ha muito tempo, o transtorno obsessivo compulsivo é chamado de “a doença secreta”, porque pouquíssimas pessoas que apresentam o quadro conversam sobre sua condição ou procuram ajuda profissional – por vergonha ou preocupações infundadas de serem classificados como “loucos” ou perigosos. (MORITZ, 2011)
O TOC é em geral, um problema crônico de início precoce, começando na adolescência ou início da vida adulta. Acomete praticamente na mesma proporção homens e mulheres adultas. Estima-se que 20%