Tititi
Os tratamentos térmicos foram realizados em um forno mufla convencional no
Laboratório de Tratamentos Térmicos da UDESC/Joinville. Para tal, as amostras foram envolvidas em arame e submersas em um granulado com pequeno teor de carbono, a fim de evitar a descarbonetação da superfície.
A têmpera foi realizada a 880 °C, com 20°C/min de taxa de aquecimento e 40 min no patamar de temperatura máxima, respeitando a recomendação de 1h por polegada de seção transversal de material [2]. Foram utilizados dois meios de resfriamento: óleo e salmoura. O resfriamento em óleo apresenta menor taxa de resfriamento, ao passo que a salmoura é o meio mais severo dentre os comumente usados [1], fato que se deve à redução dos primeiro e segundo estágios da têmpera, no qual há formação de filme e bolhas de vapor sobre a peça, respectivamente [5]. No meio de salmoura foi utilizado
10% de massa de sal de cozinha.
Para o recozimento a temperatura usada foi 830 °C, com taxa de aquecimento de
20 °C/min e 40 min sob a temperatura de recozimento. O resfriamento lento dentro do forno atende às recomendações, com um valor na ordem de 25°C/h [5].
O tratamento de normalização utilizou temperatura de 880°C na qual as amostras permaneceram por 40 min após aquecimento de 20 °C/min. Depois de retiradas do forno, as amostras foram resfriadas ao ar sobre uma base de concreto.
As amostras foram usinadas de uma barra cilíndrica laminada a quente, comumente comercializada, de modo a ficar com 10 mm de diâmetro e 20 mm de comprimento. A composição avaliada por espectroscopia em uma amostra com diâmetro maior revelou a seguinte composição, apresentada na Tabela 2.1: Tabela 2.1: Composição química das amostras, Elemento %
C 0,45618
Si 0,20512
Mn 0,55030
P 0,02658
S 0,01522 2.3 Conformação
Dois grupos de amostras foram formados. Ambos