TINTAS 2009 2

PINTURA DE EDIFICAÇÕES – TINTAS IMOBILIÁRIAS
Texto adaptado: Revista OBRAS ON LINE, Edição 24
Autor: Clémenceau Chiabi Saliba Jr.

INTRODUÇÃO

Historicamente, a pintura vem sendo praticada desde os primórdios da humanidade, tendo os primeiros registros mais de 32 mil anos – as famosas pinturas rupestres, localizadas em Grotte Chauvet, França, onde teriam sido empregados pigmentos naturais de cores vermelho, ocre e preto, são um exemplo. Ainda hoje, revestir paredes com tintas ou texturas é, sem dúvida, uma das etapas mais importantes da fase de acabamento de uma obra, pois caracterizam camadas adicionais de proteção da vedação, além do que a edificação ganha vida e boa aparência com o colorido proporcionado. Atualmente, o mercado disponibiliza vasta opções de produtos para satisfazer as necessidades práticas e preferências estéticas dos consumidores, no entanto, apesar de parecer uma etapa simples, o processo envolve uma série de conhecimentos e critérios técnicos que, se mal observados ou conduzidos, podem acarretar o fracasso da intenção e, conseqüentemente, prejuízo devido ao indesejável investimento para correção ou recuperação do trabalho mal executado.

TIPOS DE TINTAS

As tintas são produzidas a partir de resinas, pigmentos, cargas minerais, aditivos e água. Sua adequação ao tipo de uso depende qualitativamente de sua formulação e componentes (mais de vinte em uma dessas tintas comerciais), cada um com sua função específica, porém interdependentes.

As resinas (normalmente o acrílico) são responsáveis pela resistência às intempéries, aos raios ultravioletas da luz solar ou a certos produtos químicos. Por exemplo, uma tinta para uso externo com garantia de vinte anos tem maior quantidade de resina quando comparada a uma tinta para uso em paredes internas. A tinta brilhante, também/normalmente, tem mais resina que a tinta fosca, por isso é mais durável – por outro lado, a tinta fosca “esconde” mais as irregularidades de uma parede mal acabada.

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