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42004 palavras 169 páginas
1. Diálogos e Saberes
TÍTULO: (DE) FORMAÇÃO EM SAÚDE MENTAL
AUTOR(ES): Silva, L.L. (1); Oliveira, R.S. (1); Oliveira, T.S. (2); Siquira-Gonzaga, A. (1);
INSTITUIÇÃO: 1 - UERJ; 2 - UFF;
Quando pensamos em formação, muitos significados surgem, em geral relacionados a graduações e títulos de pós-graduação. Porém, podemos pensar em formação enquanto diversas e singulares experiências que perpassam nossas vivências, passando a palavra a desdobrar-se em trans-formar, re-formar, de-formar. Acreditamos ser interessante pensar em formação e deformação, não porque falamos de um binarismo ou de uma dicotomia, mas porque acreditamos que pensar em deformação é refletir sobre nossas práticas de maneira crítica e permite pensar o processo de trans-formação.
Neste sentido nos propomos a aqui compartilhar nossas experiências de (de)formação como acadêmicas bolsistas em Saúde Mental na cidade do Rio de Janeiro. Iniciaremos este trabalho fazendo uma narrativa dos nossos estágios em 2008 em dois dispositivos muito diversos em suas organizações, concepções teóricas e em suas práticas: o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSi) Elisa Santa Roza e o Espaço Aberto ao Tempo (EAT).
O CAPSi, localizado em Jacarepaguá, tem como usuários do serviço crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e autismo e desenvolve seu trabalho através de uma equipe multidisciplinar, além de ter iniciativas para a ativação de uma rede com serviços do território que possam atender às crianças e adolescentes em tratamento. São realizados atendimentos individuais com todos os usuários e, em alguns momentos, é utilizado um espaço de convivência, dividido em turnos onde alguns profissionais acompanham diversos usuários ao mesmo tempo. Ali o referencial teórico da Psicanálise é utilizado pela equipe – não só pelos psicólogos, mas profissionais de outras categorias também têm leituras psicanalíticas dos casos atendidos. Duas de nós estagiamos no CAPSi, e ficávamos

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