TGO 1

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Miranda é um retrato de muitos chefes que existem, ainda hoje. Ela sabe tudo do uso do poder, politicagem, faz de conta e, de quebra, é também competente. O que, para muitos desses durões, não é necessário. O problema é que com sua atitude ela divide as energias de sua equipe e transforma o clima organizacional num verdadeiro caldeirão do inferno, cujas almas penadas são os funcionários que correm feito zumbis para satisfazer seus ataques de cólera, para depois chorarem pelos cantos. Esse tipo de chefia é o maior prejuízo para a organização. Mas como a equipe consegue produzir, apesar de tudo, bons resultados, a hierarquia superior, normalmente, faz vistas grossas. Os subordinados que quase sempre reclamam, uns com os outros, que se sentem injustiçados, que não têm suas realizações levadas em conta, etc., por razões desconhecidas, preferem se submeter a esse tipo de situação a recorrer a uma conversa com o próprio diabo, falar com superior deste, pedir demissão, ir à justiça, etc.
Nas pessoas, nas culturas organizacionais e na ignorância sobre aspectos emocionais. O chefe linha dura é, em essência, uma pessoa desequilibrada emocionalmente, e, não raramente, também sem condições técnicas para o cargo que ocupa. Alguns deles possuem condutas e valores que são dissonantes com a maioria de seus subordinados, como é o caso da Miranda, cujos “jogos” são feitos para preservar seus interesses. Como o cargo lhe confere um falso “poder” ele o utiliza para fazer o que faz. A cultura da organização acaba criando a atmosfera de que isso é uma “coisa normal”, pois dá resultados. A questão é que como não existem critérios para mensurar o que é resultado ninguém consegue ver o lado negativo da equação. Os números podem ser até maquiados, dando uma impressão de ganhos. Mas o ambiente é doente, a imagem da empresa fica associada a esse tipo de pessoa, e muitos clientes se tornam confessionários dos funcionários. O chefe durão é como um câncer que corrói a própria estrutura que ele

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