texto

Segundo a reportagem de João ZolnerKevic publicada na revista pesquisa FAPESP/Julho 2011, pesquisadores através de um estudo descobriram que há um extenso vocabulário.Não se sabem quantas palavras nascem a todo momento. O certo é que a imensa maioria raramente são utilizada. Por essa razão grande parte são perdidas ao longo do tempo. Isso se deve ao fato de existir mais palavras do que um ser humano consegue aprender ao longo da vida. Eles discutiram a variação de palavras usada, e através disso descobriram que a disseminação é visível. Não é o primeiro estudo realizado sobre esse assunto, o tema já foi objeto de estudo de vários grupos de estudiosos, tais como lingüistas físicos. Segundo os pesquisadores, no futuro, determinadas palavras tendem a desaparecer dependendo do quanto são utilizada.Eles compararam o vocabulário aos seres vivos,pois mesmo que haja uma explosão populacional não é garantia de sobrevivência.Para a palavra sobreviver é preciso reproduzir, isso acontece a partir do momento que alguém lê a palavra em algum lugar memoriza a pra que seja usada no futuro. O grupo chegou a conclusão de que a freqüência do uso das palavras no presente não influenciará a freqüência do uso no futuro,.E sim da variedade de assunto no qual é empregada,e mais importante ainda, do número de pessoas que a utiliza, contrariando a conclusão de estudos recentes que analisarem a dinâmica das palavras em períodos muito mais longo que demonstraram a importância da freqüência. A pesquisadora Janet Pierrehumbert acredita que os estudos estão analisando casos específicos em que duas palavras competem entre se. Ela explica que a maioria das palavras não estão em competição, uma vez que sinônimos absoluto é raro. Foi observado ainda que o indivíduo tem um papel central na manutenção do vocabulário, pois quanto maior for o número de pessoas que utiliza determinada palavra, mais chance de sobrevivência ela terá.