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Depois de quase ser pega pelo inspetor do orfanato por andar até tarde pelos corredores do dormitório dos meninos, Rachel foi pra cama e ficou pensando se não seria uma boa hora para dar uma ‘voltinha’ sem ninguém saber, mas depois que o inspetor veio no dormitório dela e disse que ficaria vigiando ela a noite toda, talvez não fosse uma boa hora. Ainda não tinha dado nem meia noite e ela estava na cama, a única acordada se revirando e se debatendo na cama pensando o que fazer para sair e não chamar a atenção do inspetor que abria a porta o tempo todo. Ela se levantou e foi até a cama de uma das amigas, acordou ela e pediu para que ela desse cobertura por ela saísse por algumas horas.
Rachel não era nem muito adulta nem criança, tinha acabado de completar dez anos e conhecia a cidade o suficiente para se perder assim que pulasse a janela de seu dormitório que ficava no primeiro andar. Ele não era muito grande considerando que só tinha um andar e poucas crianças, não precisava de muito espaço, tinha apenas dois dormitórios, um refeitório e dois banheiros para cada dormitório, assim diminuía a demora que eles tinha pra se arrumar e tomar café da manhã. A diretoria ficava perto da saída, uma sala pequena onde só cabiam a mesa da diretora, um armário e a diretora. A sala de recreação ficava perto do pátio nos fundos do orfanato, onde tinham poucos brinquedos e um parquinho que tinha um balanço quebrado e um escorrega enferrujado.
-Quero sair desse quarto, mas com o senhor João na porta, não sei se vai ser possível. – Luiza assistiu com a cabeça e voltou a dormir.
Elas eram amigas desde que a mãe de Luiza deixou ela no orfanato a alguns anos atrás, ela era um pouco mais nova que Rachel mas igualmente louca por aventura como a amiga. Elas eram amiga de Jorge um menino moreno que usava óculos gostava de ler, não era um nerd ou coisa parecida, ele simplesmente gostava de ler e aprontar com o inspetor, os três davam trabalho para a diretora mas ela sempre