Texto I

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2002.
Capítulo I – A ORGANIZAÇÃO DA VIDA DE ESTUDOS NA UNIVERSIDADE
O ensino superior exige do estudante uma nova postura em relação aos estudos, pois as novas tarefas que deverão ser feitas a exigem, embora explorando tudo o que de correto aprendeu anteriormente. A conscientização é fundamental nesse processo, porque, como afirma a autora: “O aprofundamento da vida acadêmica passa a exigir do estudante uma postura de auto-atividade didática que será, sem dúvida, crítica e rigorosa.”.
Segundo a autora, “Em segundo lugar, convencido da especificidade dessas situações, deve o estudante empenhar-se num projeto de trabalho altamente individualizado, apoiado no domínio e na manipulação de uma série de instrumentos que devem estar em contínua e permanentemente ao alcance de suas mãos”.
1.OS INSTRUMENTOS DE TRABALHO
Conforme a autora, “A formação universitária acarreta quase sempre atividades práticas, de laboratório ou de campo, culminando no fornecimento de algumas habilidades profissionais próprias de cada área”. Sendo de suma importância um embasamento teórico encontrado no ensino superior, justificando esse nível de ensino. A assimilação dos elementos essenciais para a formação universitária é feita através de aulas e garantida pelo esforço de cada estudante.
É fundamental, para um estudante em início de estudos universitários, começar a formar sua biblioteca pessoal, adquirindo livros fundamentais para o desenvolvimento de seu estudo, sendo ela especializada e qualificada. Ao estudante, cabe munir-se de textos básicos e introdutórios; dicionários; revistas especializadas; e, posteriormente, textos monográficos.
O texto básico serve para situar o estudante em sua etapa provisória de iniciante, por isso o estudante não pode se restringir a um conhecimento superficial, servindo apenas de base, importante para o entendimento inicial do assunto, outro ponto