Texto Valley 09 11 2012 Ilumina O

ILUMINAÇÃO NA ARQUITETURA A iluminação é sem dúvida um elemento de extrema importância em arquitetura: pode ser um grande aliado como também pode ser um oponente “de peso”. Um bom projeto luminotécnico tem importância tanto quanto as cores que escolhemos para o ambiente, pois é capaz de mudar a leitura de um espaço, tendo o poder de mostrar e destacar algum detalhe e também esconder algo que não se quer exibir. O tipo de luz, natural ou artificial, também pode alterar as cores e visualização de determinados elementos já que existem várias “cores” de luz. Uma luz muito branca pode desbotar cores, uma luz muito amarela pode escurecer tons claros. Então hoje vamos explorar esse assunto falando um pouco sobre os vários conceitos envolvidos em um projeto luminotécnico. (FOTO 1) A primeira questão que deve ser tratada quando se começa a pensar a iluminação é qual a personalidade que se quer dar ao local. Se é para ser uma iluminação discreta e aconchegante para um restaurante, para uma sala de estar por exemplo ou se é uma iluminação intensa pra um escritório ou supermercado. Isso é que vai definir o caminho para escolha do tipo de iluminação, de lâmpada e as características da luminária a utilizar. Existem modelos variados e com diferentes características. As lâmpadas incandescentes são as de menor custo e que tem uma ótima reprodução de cor, ou seja, mostram as cores de modo mais fiel (dizemos que tem IRC, Índice de Reprodução de Cor 100). Mas tem a desvantagem de ter um consumo maior proporcionalmente a quantidade de luz que fornece. As halógenas são incandescentes mas possuem uma tecnologia que as tornam mais eficientes, duráveis e econômicas. De vários tipos, a mais conhecida talvez seja a dicróica, que tem um refletor parabólico que concentra o facho de luz. Já as fluorescentes, tanto as conhecidas fluorescentes tubulares, como as compactas tem a vantagem de fornecer uma quantidade grande de luz com baixo consumo, mas não tem ainda uma tecnologia que garanta