Texto Segundos Freud
Resumo geral: Encontrar uma definição precisa da ciência psicanalítica seria uma tarefa temerosa, de forma muito panorâmica, poderíamos definir como o estudo dos processos inconscientes, trata-se de um epicentro teórico que está necessariamente vinculado ao dualismo consciência-inconsciência, pois embora a psicologia científica – que na gênese da psicanálise era ainda recém-nascida – já abordasse os processos básicos da consciência, foi somente com Sigmund Freud que o estudo dos mecanismos psíquicos adquiriu um caráter mais adensado, a teorização da instância inconsciente figura, segundo o crivo da história, dentre as teorias mais influentes da história do pensamento ocidental, assim, não apenas para a realização da avaliação, mas sobretudo para a solidificação dos conceitos levantado em aula, passemos a análise das estruturas básicas do pensamento freudiano.
O Dualismo: Muito embora a definição de consciência e inconsciência seja rica de abordagem e passível de diversas interpretações, têm-se como consenso a ideia de que a consciência figuraria como instância fixada na articulação das categorias mais elementares de assimilação da realidade, segundo Freud, a consciência seria o compartimento límpido do aparelho psíquico, as informações mais funcionais seriam, por assim dizer, armazenadas na estrutura consciente, deste modo, todo conteúdo inócuo, neutro e puramente mecânico da psique humana se aglutinaria na consciência, Freud postula que todas as imagens acessíveis à memória seriam inócuas, ou seja, não surtiriam nem efeito benéfico nem ressonância nociva, poderíamos então definir a consciência como parte estrutural necessária para o funcionamento básico do psiquismo.
A inconsciência já figura como uma das descrições mais controversas da história do pensamento, Freud caracteriza esta instância oculta como fator determinante na formação da personalidade individualizada, poderíamos definir inicialmente o inconsciente como