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Mortalidade infantil até 1 ano de idade no Brasil continua elevada, diz IBGE
Disponível em : http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/12/mortalidade-infantil-ate-1-ano-de-idade-no-brasil-continua-elevada-diz-ibge.html
Os óbitos infantis ocorridos de 28 dias a um ano após o parto representavam 17,3% do total de mortes de recém-nascidos no país em 2012, segundo as Estatísticas do Registro Civil divulgadas nesta sexta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Óbitos de menores de 1 ano em 2012, segundo IBGE
0 a 6 dias
50,8%
7 a 27 dias
31,9%
28 a 364 dias
17,3%
Fonte: Estatísticas do Registro Civil
2002-2012
Conforme a pesquisa, as mortes são divididas em três fases: neonatal precoce (0 a 6 dias), neonatal tardia (7 a 27 dias) e pós-neonatal (28 a 364 dias).
Em 2012, 50,8% dos óbitos infantis registrados foram neonatais precoces, 31,9% foram tardias e 17,3%, pós-neonatais.
No Brasil, a mortalidade pós-neonatal prevaleceu até o final da década de 1980. “Com os avanços nas áreas de saneamento e saúde, os óbitos infantis tendem a se concentrar na componente neonatal precoce”, explica a pesquisa.
“Em países mais desenvolvidos e menos desiguais, 90% da mortalidade infantil se concentra entre 0 a 6 dias de idade”, complementa o IBGE.
“Observa-se que os percentuais de óbitos pós-neonatais ainda se mantêm significativos, mesmo nas áreas mais desenvolvidas do país”, concluem os pesquisadores.
Os piores percentuais estão no Amazonas, onde 42,4% das mortes ocorrem na fase pós-neonatal; Sergipe, onde essa proporção alcança 41,5%; e Acre, com 40,1%.
Mortes violentas
Jovens do sexo masculino entre 15 e 19 anos e de 20 a 24 anos continuam sendo as maiores vítimas de mortes violentas ou acidentais no ano de 2012, segundo o IBGE. A proporção de óbitos masculinos em relação aos femininos superou a de quatro para um.
Sergipe (80,7%), Bahia (78,3%) e Alagoas (77,7%) têm as proporções mais altas de mortes de jovens homens, mas a maior