Texto grego

337 palavras 2 páginas
[17β] ὡς δεινοῦ ὄντος λέγειν. τὸ γὰρ μὴ αἰσχυνθῆναι ὅτι αὐτίκα ὑπ᾽ ἐμοῦ ἐξελεγχθήσονται ἔργῳ, ἐπειδὰν μηδ᾽ ὁπωστιοῦν φαίνωμαι δεινὸς λέγειν, τοῦτό μοι ἔδοξεν αὐτῶν ἀναισχυντότατον εἶναι, εἰ μὴ ἄρα δεινὸν καλοῦσιν οὗτοι λέγειν τὸν τἀληθῆ λέγοντα: εἰ μὲν γὰρ τοῦτο λέγουσιν, ὁμολογοίην ἂν ἔγωγε οὐ κατὰ τούτους εἶναι ῥήτωρ. οὗτοι μὲν οὖν, ὥσπερ ἐγὼ λέγω, ἤ τι ἢ οὐδὲν ἀληθὲς εἰρήκασιν, ὑμεῖς δέ μου ἀκούσεσθε πᾶσαν τὴν ἀλήθειαν—οὐ μέντοι μὰ Δία, ὦ ἄνδρες Ἀθηναῖοι, κεκαλλιεπημένους γε λόγους, ὥσπερ οἱ τούτων, O Manifesto Antropófago (ou Manifesto Antropofágico) foi um manifesto literário escrito por Oswald de Andrade, principal agitador cultural do início do Modernismo brasileiro, o qual fundamentou a Antropofagia. Lido em 1928 para seus amigos na casa de Mário de Andrade, foi publicado na Revista de Antropofagia, a qual Oswald ajudou a fundar com Raul Bopp e Antônio de Alcântara Machado.

Redigido em prosa poética à moda de Uma Estação no Inferno de Rimbaud, o Manifesto Antropófago possui um teor mais político que o anterior manifesto de Oswald, o da Poesia Pau-Brasil, que pregava a criação de uma poesia brasileira de exportação. Esteticamente, o segundo manifesto de Oswald, basicamente, reafirma os valores daquele, apregoando o uso de uma "língua literária" "não-catequizada".

Ideologicamente, se alinha ainda com aquele, porém busca uma maior explicitação da aproximação de suas idéias com as de Breton (e, portanto, Marx, Freud e Rousseau).

Apregoando ainda o primitivismo da geração do modernismo brasileiro de 1922, aprofundando a consciência daquele primeiro modernismo, Oswald afirma no seu manifesto que "só a antropofagia nos une", propondo "deglutir" o legado cultural europeu e "digeri-lo" sob a forma de uma arte tipicamente brasileira.

Na idade madura, Oswald buscou fundamentação filosófica para as teorias expostas no manifesto da Antropofagia, ligando-a a Nietzsche, Engels, Bachofen, Briffault e a outros autores, tendo escrito mesmo teses a respeito

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