Teste

Introdução.
Na introdução livro, a autora aponta o fato de que as relações entre história e cinema nasceram junto com o cinema já no final do século XIX. Essa nova produção cinematográfica era chamada de “primeiro cinema” e já se constituía como fonte de conhecimento da história apesar de ser formado exclusivamente por uma “sucessão descontínua de registros visuais”. A partir da década de 1910, a produção cinematográfica se voltou para a reconstrução do passado histórico com o cinema narrativo. Enquanto isso, as vanguardas europeias produziam filmes que contextualizavam as transformações políticas e sociais da sociedade pós-revolucionária. Décadas depois, a televisão experimentou a possibilidade de produzir uma programação voltada para a reconstrução do passado e registrar o presente.
A autora conclui sua introdução ressaltando o objetivo do livro que é “recuperar a historicidade das questões que envolvem a relação entre as narrativas audiovisuais e história”, além disso, o livro pretende “apontar as grandes linhas do debate sobre as articulações entre as narrativas audiovisuais e a construção de uma escrita da história dentro de uma ótica interdisciplinar.”.
Imagens em movimento: um lugar – especial – de memória.
Nesta primeira parte do livro, a discussão sobre a natureza das imagens em movimento tem como objetivo compreender “suas especificidades enquanto representação da realidade e do passado.”. Para isso, o livro ressalta a importância do registro visual, pois este advindo da fotografia possibilitou que o fato fotografado ou filmado se transformasse em documento histórico. Por isso, ao longo de mais de cem anos de cinema e seis décadas de televisão, foi possível criar e recriar a realidade de várias formas e situações diferentes.
Outra questão levantada nessa seção é que com o surgimento da fotografia, iniciou-se uma discussão sobre a “autenticidade da imagem reproduzida” e constata-se que o cinema e a televisão poderiam ser considerados “lugares