Termometrica Cl Nica Esamaz

ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA - ESAMAZ
CURSO DE FISIOTERAPIA
DISCIPLINA: BIOFÍSICA
PROF. M. SC. FABRÍCIO LEMOS DE SIQUEIRA MENDES
TERMOMETRIA CLÍNICA
1. Substâncias termométricas
Construir termômetros que, sob condições iguais, forneçam leituras iguais, não é uma tarefa fácil. A substância termométrica, quando líquidas, geralmente está contida em reservatórios de vidro. Assim, o aquecimento do termômetro provoca dilatações não só no líquido termométrico – o que é desejável –, mas também no continente de vidro. O assunto fica mais complexo porque os coeficientes de dilatação variam com a temperatura. A água, por exemplo, aquecida a partir de
0ºC, apresenta inicialmente uma redução de volume (coeficiente de dilatação volumétrica negativo), elevando a sua densidade, até alcançar a temperatura de 4ºC. Além deste valor, o aquecimento provoca expansão do líquido e o seu coeficiente de dilatação volumétrica passa a ser positivo e crescente.
A influência da expansão do vidro nas medidas termométricas foi minimizada, usandose vidros de baixo coeficiente de dilatação tais como o tipo Jena e substâncias termométricas com alto coeficiente de dilatação, tais como o mercúrio, o álcool, o tolueno, o pentano, o hidrogênio e o hélio. O mercúrio serve bem na faixa de – 39ºC (temperatura de solidificação do Hg) e + 357ºC
(temperatura de ebulição do Hg). Já o álcool pode ser usado na faixa de – 130ºC a 60ºC.
Entretanto, apesar de somente ferver a 79ºC, o álcool forma grande quantidade de vapor quando submetido a temperaturas maiores do que a 60ºC e isso pode danificar o tubo de vidro.
2. Primeiros termômetros
A temperatura de um sistema é determinada através das alterações que o calor produz sobre o instrumento de medida. Os termômetros são esses instrumentos. Foi no século XVI que o homem tentou pela primeira vez medir a temperatura. Galileu, em 1592, inventou um instrumento que se baseava na dilatação de ar. Esse termoscópio era por tubo de vidro dotado de bulbo numa das extremidades.