Teratogênicos
É a formação e o desenvolvimento no útero, e na amamentação de anomalias, que levam a malformações.
TERATOLOGIA
É o estudo das malformações vinculadas ao processo de desenvolvimento embrionário e suas diversas fases em combinação com os agentes teratológicos durante a gestação.
AGENTES TERATÓGENOS
É qualquer agente capaz de produzir perturbações no desenvolvimento ou malformações congênitas no feto após a exposição da mãe a ele. Os agentes teratógenos são:
Biológicos: é o caso de doenças, como a rubéola e a sífilis, que são causadas, respectivamente, por vírus e bactéria.
Químicos: uso de álcool, drogas, medicamentos, nicotina, etc.
Físicos: como a exposição aos raios X ou outras formas de radiação.
A ação de um agente teratogênico sobre o embrião ou feto em desenvolvimento depende de diversos fatores, como estágio de desenvolvimento de concepto, relação entre dose e efeito, genótipo materno-fetal e mecanismo patogênico específico de cada agente.
A fase embrionária é a mais prejudicada, podendo afetar várias estruturas. Como, por exemplo, entre os dias 15º e 25º, após a fecundação, o agente afeta o cérebro, entre os dias 24º e 36º, afeta-se os membros. A fase fetal é a menos atingida, porém estruturas como o cérebro, cerebelo, o sistema endócrino e urogenital continuam se diferenciando, e, por isso, são suscetíveis aos teratógenos.
Os medicamentos e as drogas são responsáveis por 2 a 3% de todos os defeitos congênitos. A maioria dos outros defeitos congênitos tem causa hereditária ambiental ou desconhecida. As drogas passam da mãe para o feto, sobretudo basicamente através da placenta, a mesma via utilizada percorrida pelos nutrientes para o crescimento e desenvolvimento do feto.
Na placenta, as drogas e os nutrientes presentes no sangue as mãe atravessam uma membrana fina, a qual separa o sangue da mão do sangue do feto. As drogas que uma mulher utiliza durante a gravidez pode afetar o feto de várias maneiras:
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