Teorias de Aprendizagem

2.1 AS TEORIAS DE APRENDIZAGEM

Várias são as teorias a respeito da aprendizagem, citarei aqui alguns exemplos: 1- O inatismo:
 Inspirado na filosofia racionalista (filosofia que privilegia a razão em detrimento da emoção, e afirma que mesmo que nem tudo possa ser demonstrado, tudo, tem uma razão lógica, se baseia nos princípios da busca da certeza e da demonstração) e idealista (filosofia que reduz toda existência ao pensamento), diz que nós já nascemos com algumas habilidades que vão se desenvolvendo ao longo do amadurecimento biológico e por isso o professor deve apenas levar à consciência do aluno o saber que ele já possui, interferindo o mínimo possível, pois quanto menor a interferência, maior a criatividade do aluno. Entende que ao aprender, a criança está apenas desenvolvendo aquilo que já existia, que é inato. O ambiente contribui com que as pessoas falem uma língua.
O resto a criança faz por si só. Para isso, aciona inconscientemente um mecanismo cerebral que, supostamente, contém um conjunto de princípios válidos para todas as línguas humanas. Segundo essa teoria o fracasso ou o sucesso é de responsabilidade única do aluno. Por um lado isso pode ser bom pois transforma o educando em um ser independente, mas por outro lado, pode ser “desculpa”

para os

estudantes com baixo rendimento: eles não tem habilidade para aprender, tirando da escola e do professor qualquer tipo de responsabilidade sobre a aprendizagem. A frase de Platão sintetiza bem o inatismo: "Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você."

2- O empirismo:
Seu principal teórico é o inglês John Locke. Diz que precisamos de experiências pela vida para aprendermos, pois nascemos sem conhecer nada e vamos aprendendo com as experiências ao longo da vida. É

favorável a atividades como a cópia, pois facilitam a memorização. Segundo ele, para absorvermos o