Teorias antiautoritárias

Podemos perceber através da leitura dos capítulos propostos que a ética e a moral estão abraçadas as nossas atitudes dês de os atos mais primários até os mais complexos. Fica bem claro através dos exemplos citados pela autora, o quanto a ética nos faz argumentar com nossa subjetividade, isso fica bem claro em um exemplo pratico da menina que engravida ainda na adolescência e tem que escolher qual caminho seguir, se ela tiver a criança ela terá que abandonar os estudos, por outro lado ela pode praticar o aborto, mas isso não seria ético. Ou seria? Tendo em vista a vida da menina.
É bem provável que durante nossa vida/carreira como educadores nos deparemos com fatos parecidos com este, e vamos enxergar este fato de maneiras diferentes, dependendo de como a ética nos foi oferecida quando descobrimos que esta ética era realmente um fato construído e não abstrato, e que permeia todas nossas escolhas intersubjetivamente e subjetivamente.
A autora é muito feliz em uma observação feita, quando ela relata o seguinte “Para que haja conduta ética é preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que conhece a diferença entre o bem e mal...” penso eu, que cabe ao professor ser este agente consciente, talvez como professores possamos passar uma consciência do bem e mal, certo e errado, vicio e virtude, etc. para nossos alunos e assim desfazer uma consciência às vezes erronia sobre ética que foi oferecida para os educandos.
A autora também trata do assunto moral, ela mostra como a moral esta ligada aos costumes e a cultura, com exemplos bárbaros e de fácil compreensão. Ainda nos tempos atuais vemos pessoas praticando atos por que seus antepassados fizeram e seus parentes ainda fazem, a autora também nos mostra que nossas condutas nossos comportamentos são modelados pelas condições em que vivemos, agimos desta forma sem nos questionar, existem culturas que tornam atos muito naturais que para nos, acidentais, são de extrema brutalidade, um exemplo prático é a necessidade