teoria

Em 1910, surge nos Estados Unidos uma escola de pesquisas sociológicas que se contrapôs à sociologia especulativa praticada na Europa. A Escola de Chicago não se preocupou em procurar edificar grandes sistemas sociais, seu objetivo principal era realizar pesquisas a partir de “situações concretas, analisando atitudes e comportamentos. Contudo, ao invés de seguirem o caminho da abstração, para a confecção de sistemas gerais, buscou-se pela pesquisa social empírica, utilizando a metodologia etnográfica, tomando a cidade como laboratório social.
Dois pesquisadores, Robert Ezra Park e E. W. Burgess identificaram em 1921, a problemática geral das pesquisas da Escola de Chicago e a denominaram “ecologia humana”. Assimilaram o termo ecologia da biologia, para em seu sentido mais amplo, refere-se a todas as condições de existência que um organismo possui em relação ao ambiente em que vive.
Esta ecologia humana possui algum princípio de organização. Segundo Park e Burgess a competição pelo espaço é o princípio organizador da sociedade, pois é a luta pelo espaço que rege as relações interindividuais. A comunicação e o consenso (ordem moral) formam esse nível, permitindo que os indivíduos partilhem experiências em comum e vincularem-se à sociedade.

1 A ESCOLA DE CHICAGO: Contexto Histórico

A Escola Sociológica de Chicago, conhecida também como escola de Chicago, surgiu nos Estados Unidos em 1910, por iniciativa de sociólogos americanos que integravam o corpo docente do Departamento de Sociologia da Universidade de Chicago, fundado pelo historiador e sociólogo Albion W. Small. Com a origem da Escola de Chicago surge um novo campo de pesquisa sociológica, centrado exclusivamente nos fenômenos urbana, que levará à constituição da chamada Sociologia Urbana como ramo de estudos especializados.
O pensamento comunicacional americano começa a estruturar-se com a institucionalização da Escola de Chicago, primeira escola de pensamento