Teoria do orbital molecular
Teoria do Orbital Molecular
Brasília, 14 de Novembro de 2009
Introdução
Para que haja uma ligação química é necessário que haja uma superposição, isso é, uma aproximação entre dois orbitais pelo menos. Quando dois orbitais se aproximam, eles se superpõem e formam um orbital ligante (superposição (interferência) positiva (construtiva)) e um orbital antiligante (superposição (interferência) negativa (destrutiva)). Esse fenômeno trata-se da Teoria do Orbital Molecular (TOM) e é usada para explicar a energia e distribuição de elétrons em moléculas; coloração; propriedades magnéticas e a forma dos metais de transição, além claro, de explicar as ligações químicas, principalmente do tipo covalente. Para se entender a fundo a TOM é necessário uma compreensão do orbital atômico (OA). Os orbitais moleculares são semelhantes aos orbitais atômicos em muitos aspectos, sendo, porém policêntricos, pois possuem mais de um núcleo. Uma descrição dos orbitais moleculares é considerálos uma combinação linear de orbitais atômicos (CLOA) que cercam os núcleos constituintes da molécula. CLOA é a soma ponderada dos orbitais participantes. Obtém-se fazendo a adição ou a subtração das funções de onda (Ψ) correspondentes aos orbitais atômicos que se superpõem, normalmente, na forma elementar da TOM, apenas os orbitais da camada de valência são usados para formar os orbitais moleculares. Lembrando que a função de onda será melhor explicada durante o trabalho. Abaixo, segue-se um exemplo de orbitais moleculares como uma combinação linear de orbitais atômicos (OM-CLOA). Considere dois átomos de hidrogênio A e B. O orbital atômico de menor energia de cada um desses átomos é o orbital 1s que serão denominados (1s) e (1s). Se quisermos formar o orbital molecular de menor energia(ligante) devemos somar os