Teoria Do Modelo Keynesiano

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Teoria do Modelo Keynesiano

A crise de 1929/1933 constituiu um fator de descrédito das teses do Liberalismo económico, pois provava-se que os mercados não eram auto-reguláveis, como se pensava, justificando-se assim a intervenção do Estado na economia de forma a corrigir as falhas de mercado. Foi, no entanto, com a Segunda Guerra Mundial que o intervencionismo do Estado na economia se desenvolveu.
Perante esta incapacidade de as leis do mercado regularem a economia, o Estado foi forçado a intervir, no sentido de prevenir outras crises e minimizar os seus efeitos.
A intervenção do Estado na economia faz-se através do estabelecimento de relação complementares com as empresas privadas, nomeadamente, fornecendo às empresas certos produtos a preços reduzidos.
Contudo, John Maynard Keynes fez um apelo para que os poderes políticos passassem a intervir em certas áreas da economia, como as do desemprego, do rendimento, do investimento, etc, com vista a minorar os efeitos das crises económicas
A intervenção do Estado na economia, faz-se de diversas formas, nas quais se destacam:
Condução de políticas anti-crise, através de instrumentos fiscais, monetárias e de controlo de preços;
Elaboração de um planeamento de características indicativas, que parte do diagnóstico e caracterização sócio-económica do país, visando o desenvolvimento nacional e regional;
Constituição de um setor público empresarial;
Regulação da atividade económica;
Fiscalização dos agentes económicos;
Dinamização da economia;

O Estado também assumiu a responsabilidade de garantir melhores condições sociais aos indivíduos, em especial aos mais carenciados, criando um sistema de Segurança Social e começando a redistribuir os rendimentos do país. Para promover uma maior justiça social, o Estado começou a atribuir subsídios aos cidadãos que, por exemplo, padecessem de uma doença ou que estivessem desempregados. Surge assim, o conceito de Estado-providência, em que o Estado assume um papel protetor perante os

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