Teoria do Design

Teoria do Design No texto de Gui Bonsiepe ele relaciona os valores criados por Ítalo Calvino às virtudes criadas por ele sobre o design. São essas, virtude, a leveza, esfera pública, intelectualidade, alteridade e visualidade. Abordarei esse texto analisando cada uma delas e exemplificando-as usando os textos apresentados em sala, juntamente com minha experiência estudantil no ramo do design. Primeiramente temos a leveza. Dentro dessa virtude, Bonsiepe defende a consideração pelo fluxo de materiais e, entre outros o cuidado com a sobrecarga da rede virtual com lixo digital. Na atualidade, a leveza tem imperado como base em muitos dos projetos de construção de produto e acredito que isso seja consequência da preocupação com o futuro de nossa sociedade. Vivemos em uma época de preocupação com o excesso, onde cada vez mais, pessoas estão se preocupando em adquirir algo pela necessidade dele do que pelo simples consumo. Isso vem se refletindo no design, em quase todos os seus ramos. Empresas, grandes e pequenas, prezam pela limpeza e leveza de seus produtos, seja nos eletrônicos da Apple, que focam muito mais na intuição do que na informação, ou até em produtos de menor conhecimento e escala como o site da banda C2C que apresenta um layout não esqueomórfico e formas geométricas básicas. Ao discorrer sobre a virtude da intelectualidade, Bonsiepe defende que projetar e escrever atualmente sobre design não são atividades mutualmente excludentes e que aquele que se denomina intelectual pode ser agrupado no conjunto de designer. Eu discordo desta parte pois acredito que design seja algo além da teorização. Tirando a definição de design de William R. Miller onde ele diz que "Design é o Processo de Pensamento que Compreende a Criação de Alguma Coisa", para algo ser considerado no universo de design, este primeiro precisa ser posto em prática. A terceira virtude, preocupação com a esfera pública, apresenta o que eu defendo ser um dos caminhos mais apropriados a uma