Teoria do conhecimento hessen, johannes. teoria do conhecimento. 2.ed. são paulo: martins fontes, 2003. resumo completo

8265 palavras 34 páginas
Considerações Introdutórias
As teorias do estudo da relação entre informação e conhecimento são objeto, há muito tempo, de reflexão e exaustivo trabalho de pensadores, filósofos, cientistas e profissionais da Ciência da Informação. Ao que parece que há um consenso entre eles, que reside no conhecimento depender e advir da informação e que esta faz uso de um processo para chegar ao indivíduo – o processo de transmissão – que poderá ou não ser assimilada, tornando ela, a informação útil, ou conhecimento.
Johannes Hessen foi um dos filósofos do século XX que discutiu a teoria do conhecimento à luz da fenomenologia. Segundo ele, o conhecimento advém da percepção do objeto pelo sujeito. Trata, portanto, das relações que são estabelecidas por três elementos, o sujeito, o objeto e a sua apreensão pelo sujeito. Sujeito e objeto, na visão do autor, permanecem separados, asseverando que o dualismo do sujeito e do objeto pertence à essência do conhecimento. Prefácio
Estabelece que a obra originou-se nas aulas proferidas pelo autor na
Universidade de Colônia. Foi escrito em 1925. Para ele o sentido último do conhecimento filosófico não é tanto solucionar enigmas quanto descobrir maravilhas. A teoria do conhecimento como concebe distingue-se da maior parte das outras sob três aspectos. Primeiro porque põe o método fenomenológico a serviço da teoria do conhecimento. Também, por conter uma discussão detalhada do problema da intuição, que a maior parte das exposições tangencia. E, por fim, por tratar não apenas da teoria geral do conhecimento, mas também especial.
Introdução
1- A essência da filosofia
A teoria do conhecimento é uma disciplina filosófica. Para determinar seu lugar no conjunto da filosofia, devemos partir de uma definição da essência da filosofia. A palavra filosofia provém da língua grega e significa amor à sabedoria, ou aspiração ao saber, ao conhecimento, mas é excessivamente genérico. Para Platão e Aristóteles ela é considerada

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